terça-feira, 5 de março de 2013
Solução brasileira!
Ouvi de manhã que nosso governo está mandando, só este ano, 100.000 brasileiros para estudarem no exterior. Ouricei-me pois sempre fui um defensor intransigente do aperfeiçoamento e incremento à criação de cientistas no estado da arte da ciência e da tecnologia universais. Essa política ajudou a alavancar o desenvolvimento da Coréia do Sul e o crescimento da Índia. Muitos deles vão doutorar-se em prestigiadas universidades. Cheguei a babar, nunca de inveja, mas de respeitosa admiração pelos que vão e, se Deus quiser, voltarão. Sei de nossas mazelas na educação fundamental e básica, mas uma coisa não pode excluir a outra. Ocorre que há um problema terrível: o nível do inglês falado pelos candidatos não é condizente com o solicitado pelas escolas. Aí criamos mais uma solução à brasileira: ao invés de promovermos imersões de muitos meses, preparatórias, a CAPES deu um corte na nota mínima exigida, para 6,5, ou seja, 65% da expectativa que as universidades estrangeiras têm de nossa fluência no idioma universal. Nessas horas, aí sim, nutro uma imensa inveja das populações de países como Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Índia, Austrália, Nova Zelândia e outros menos votados: foram colonizados pela Inglaterra. O quê significa isso? Suas crianças são alfabetizadas em Inglês enquanto as nossas o são em Português, idioma usado, na Guerra do Pacífico, como código secreto, tão conhecido que era! Simples assim!
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