sexta-feira, 1 de março de 2013
A arte imita a vida!
Curiosamente, a respeito da morte, revi por mero acaso, dois filmes de minha pequena videoteca: Um de 1970, o clássico (injustamente chamado de dramalhão) da tristeza real, Love Story, com Ryan O'Neal e Alli McGraw, contando ainda com a participação de Ray Milland, um monstro sagrado da época de ouro de Hollywood, imortalizado como o marido assassino de "Disque M para matar" de Hitchcock e com excepcional performance de Grace Kelly, além de uma pontinha de um jovem Tom Lee Jones, depois transformado no genial Tommy Lee Jones. Quando ele descobre sua doença incurável, pensa que ela nada sabe a respeito e resolve comprar duas passagens para Paris, velho sonho de consumo da esposa. Ela então revela que sabe de tudo e diz para ele esta frase antológica: Forget Paris! What I need you can't give to me: TIME! Em outra parte, ele lhe pede desculpas e ela responde, categórica: Love means never having to say you're sorry ! Logo depois, coisa do subconsciente talvez, revi Playing by heart (Corações apaixonados, 1998) estória de entrelaçamento de histórias com um fantástico elenco onde pontuam Sean Connery e Gena Rowlands (Paul e Hannah, o casal que celebra a confirmação das bençãos de um casamento de 40 anos); suas três filhas, um genro, dois namorados e um amante Gracie, Hugh, Roger (Madeleine Stowe, Dennis Quaid e Anthony Edwards); Mildred e Trent (Gillian Anderson e Jon Stewart); Joan (Jo-Jo) e Kenan (Angelina Jolie e Ryan Phillippe) além da vizinha Mildred (Ellen Burstyn) e seu filho Mark, aidético e moribundo (Jay Mohr). Quando Mark percebe a morte iminente pergunta a Mildred, sua mãe e ela responde o que considero um dos mais belos libelos acusatórios da morte de um filho pelos olhos de uma mãe. Diz ele: Mãe! Fale-me sobre a morte! E ela responde: Lembra quando você estava saindo do meu ventre e eu sentia as dores do parto, pois agora elas começaram de novo! Ah o cinema!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário