sábado, 18 de maio de 2013

Uma ilha de compaixão!

Há pessoas que só vêm ao mundo para fazer peso. Outras vieram para ganhar dinheiro: por teste ou merecimento. Estas o capital teima em ficar, não importa a besteira que se faça; já aquelas, ele só vem uma vez. Se perdido, adeus, nunca mais volta! Outros seres passeiam por horas ou até séculos sem sequer chamar a atenção de Deus para suas existências. Outros ainda, de tão ignorantes, pouco percebem o que estão fazendo aqui. Mas existem os imprescindíveis. Não só os imprescindíveis de Bertholt Brecht que lutam por si e pelos outros entregando a própria vida, bem singular e insubstituível, no altar dos sacrifícios do cotidiano. Uns passam para a História, outros não passam de mera estória e, muita vez, de péssimo gosto. Mas eu me emociono com os auxiliadores, os ajudadores; aqueles que por vezes esquecem da própria escalada na bela montanha, só pra se colocar nas reentrâncias e ajudar quem vem escalando com dificuldade. Apontam caminhos e rumos. Ajudam sem cobrar! Em que pese raros, eu conheço um cara desses que há 45 anos cruzou na minha vida, com raias de meu sangue e por aqui ficou e tem sido um baluarte incansável nas tantas batalhas de meu terço final de existência neste plano: falo de Luiz Claudio Nunes, e ele sabe a razão de meu testemunho, simples assim!

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