sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Bom dia para as frases mais importantes.


Ah as frases que se diz! Falei e ouvi milhares de frases ao longo de 60 anos conscientes de minha vida,  já que abandonei os primeiros cinco, como sendo inconscientes.  Muitas  delas eu próprio cunhei (as que não tiverem identificação do autor), outras li e as principais ouvi. Numa improvável síntese vou tentar expressar as mais importantes. “É só a cabecinha”; “Sim” (em resposta à indagação de que vai ser fiel a vida inteira, na saúde e na doença, na riqueza e NA POBREZA (?), ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE?); “Se eleito prometo......”; “Eu nunca menti na vida”; “Meu amor,  tô atolado de coisas aqui no escritório” (antes do celular); “Claro que eu perdoo aquela sacanagem que fizestes comigo às duas da tarde do dia 14 de setembro de 1953, bem no lado esquerdo do corredor daquele ônibus lotado indo pra Feira de Santana”; “Sabes que eu só falo quando tenho certeza”; “Tá todo mundo de prova”; “Deus lhe favoreça!” (Negando uma esmola a um mendigo); “A professora tá me perseguindo, pai!”; “Olha filho, que exemplo de menino. Como eu gostaria que você fosse assim” (da vizinha do Hitler sobre o comportamento do Adolfinho, seu coleguinha de rua); “Tá queimando o almoço, amiga, depois eu te ligo”; “Agora me pegaste desprevenido” (em resposta ao pedido de empréstimo de cinco reais, muitas vezes para comprar um prato de comida); “Leva tudo, faz o que quiseres, mas não me mata” (pedido do assaltado, da iminente estuprada ou do sequestrado a um “di menó” com a arma apontando, exatamente UM SEGUNDO antes dele meter fogo no meio de sua testa). “Deus lhe pague” (sem avisar a Deus Sua nova, e quase sempre não autorizada, dívida); “Deixa comigo”; “Calma, calma....” (do Comandante da Gol ao co-piloto que urrava desesperado, após o choque com o Legacy, com o avião caindo em chamas, se desmanchando e incendiando, a 100 metros do solo que “voava” na direção deles); “Eu não disse, porra!” (Epitáfio do hipocondríaco); “Eu juro que não faço mais”; “Ano que vem retomo minha carreira (Adriano, o Imperador, todo o fim de ano); “Veni, vidi, vinci” (Expressão de Júlio César meses antes de ser assassinado a punhaladas, na porta do Senado Romano, inclusive por seu filho de criação); “Eu te amo como nunca amei na vida”; “Nunca antes nesse país..” (Sic. O certo seria NESTE); “Só respondemos ao fogo dos meliantes,  estritamente dentro da Lei e os mesmos acabaram chegando a óbito” (Coronel Comandante da PM de São Paulo ao explicar o fuzilamento de sete marginais e que gerou a onda de dezenas de PM’s mortos desde então); “Ele pode até ser o chefe desse esquema criminoso mas, NOS AUTOS, não existe prova robusta para condená-lo” (Lewandowski sobre Dirceu); “Não tem jeito! A violência só acaba com mais verbas para a Educação”; “A CPMF será integralmente gasta na Educação” (FHC); “Fora FHC” (Lula); “Me passa antonce o remédio pras que pegam na pica” (Cabocla paraense pedindo ao médico um remédio para a Gonorreia adquirida, segundo ela em privada. Ao que o médico respondeu que o remédio dele só servia para as adquiridas na cama). “Pimenta no olho dos outros é refresco”; “Tem horas que , quando falo, parece que estou pregando para as areias do deserto” (Edgar Morin e que adoto); “Quem dá o primeiro passo já está no meio do caminho” (Pitágoras); “Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis" (Brecht).  “Será que essa(e) menina(o) já tá pensando nisso?” (Três dias antes de pintar um “boneco” inesperado). “Olha como meu filho é lindo!” (Mãe de primeira viagem mostrando um monstrengo de duas horas de vida pras amigas e amigos). “Lindooooooooooooooooooooo!” (Resposta mentirosíssima no Face, pra indagação anterior). “Vamos discutir a relação?” (Pergunta de esposa insensata). “Só se for agora, meu amor!”(Resposta de marido esperto). “Por favor bata antes de entrar pois tenho direito à minha privacidade” (Adolescentes atuais, resguardando o quilo de maconha escondido na prateleira). “Splish, plesh” (Barulho das taponas  na cara executadas pelos pais de antigamente em resposta à frase anterior). “Tinha uma luz no fim de um túnel”  (Quase mortos). “Mas ele tinha assinado um Pacto de Não Agressão?!?!” (Stalin para Béria). “Não se preocupe, Lavrenti, afinal sempre poderemos fuzilá-los a qualquer momento” (Stalin para Béria, de novo, sobre a ansiedade de seu assessor acerca da possibilidade dos cientistas soviéticos não conseguirem criar uma bomba atômica no Projeto Arzhamar-16). “Liberdade, igualdade e fraternidade” (Lema da Revolução Francesa poucos meses antes da instalação do chamado período do terror que levou todos as vítimas e seus algozes para a guilhotina); “Homem que bebe e joga, cachorro que come bode e mulher que dá uma vez, coitadinhos deles três” (Dito popular espalhado pelo velho Michel); “Elementar, meu caro Watson!” (Sherlock Holmes resolvendo o mais difícil e intrincado enigma de sua vida); “Reze dez ave-marias e sete pai-nosso” (Um padre absolvendo os pecados de qualquer ser humano); “Não dê um centavo se não ouvir o chamado de Deus” (Edir Macedo); “Será o Benedito?” (E era!): “Tô chegando em 10 minutos”; “Gordo é referência” (Jô Soares sobre as pessoas apontarem e afirmarem “É aquele ali, ao lado do gordo”); “Nada faz concentrar a mente humana com tanta intensidade, do que saber que será enforcado logo de manhã” (Dr. Johnson, criador da Johnson & Johnson, sobre como incentivar a criatividade nas empresas); “Glub, glub, glub” (Últimas palavras de Gonçalves Dias, afogado nas costas do Maranhão); “L’État c’est moi” (Fernandinho Beira-Mar, antes de ser preso); “E cadê meus direitos humanos?” (Fernandinho Beira-Mar depois da prisão); “A maneira mais eficiente de NÃO resolver um problema é nomear uma comissão ou marcar uma reunião”; “Não!” (Resposta jamais a ser dada à indagação dos portugueses, ao telefone, se “Tá lá?”); “Escuta cá, ô gajo filho de uma rapariga, vou voltar pra Portugal pra pegar a croa que está vezia. Então para de fornicare todas as mulatas do Rio, senta logo tua bundona no trono, antes que os militares tomem conta de tudo, como sempre fazem” (Frase verdadeira dita por D. João VI a seu filho, o raparigueiro e rotundo Príncipe Regente, D. Pedro de Alcântara, ao invés da afamada: “Pedro, em breve o Brasil se separará.......”, quanta babaquice que nos ensinam); “Porra, Alair. Não morri e tô me acabando de sofrer” (Frase de Hugo, primo de meu pai, que tentou o suicídio em 1948, dando um tiro de 38 no ouvido. A bala “driblou” tudo de importante e foi tirada com uma pinça, no orifício auricular do outro lado. Morreu nos anos 80!); “Quem me tocou?” (Jesus Cristo, a seus Apóstolos, em meio a uma grande multidão que se espremia à sua volta, na estrada de Jericó, após uma viúva ter tocado a ponta inferior de sua túnica e se curado de uma hemorragia que já durava dez anos); “Tô certo ou tô errado?” (Sinhozinho Malta); “Nossos veículos são revisados diariamente nos itens fundamentais e rigorosamente em todos os itens importantes, de dez em dez dias” (Resposta do porta-voz de uma empresa de viação sobre a comprovada perda de freios de um ônibus que rolou ribanceira abaixo, mantando mais de vinte ocupantes); “Não acho que o Flamengo tenha jogado mau!” (Frase de uma querida prima minha, indo pela primeira vez ao Maracanã, assistir a um grande clássico entre Fluminense x Botafogo, ao final do jogo e se levantando para ir embora); “Quem é a bola?” (frase da granfina das narinas de cadáver, de Nelson Rodrigues, também chegando à Tribuna de Honra do Maracanã, ao qual ia pela primeira vez); “De grátis nóis toma até injeção nos óio, manu!” (Eleitor analfabeto do PT); “O mundo só será feliz quando o último comunista for enforcado nas tripas do último capitalista!” (Leon Trotski) ; “Este é um país livre!” (Capitalista norte-americano sobre as delícias da democracia e da “livre” iniciativa); “Israel deve deixar imediatamente os territórios ocupados na guerra” (Decisão do Conselho de Segurança da ONU, após a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, onde Israel ocupou a península do Sinai, no Egito, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, tomadas da Jordânia além das Colinas de Golan, na Síria, desenhando praticamente o mapa que tem hoje, com pequenas exceções advindas do Acordo de Paz de Camp David, entre Begin e Sadat); “ÔÔÔÔÔÔÔÔIIIIIIIIIIIIIIII! HHAHAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII” (Sílvio Santos); “Acuuuuma? ”(Jumarú, caboclo recém chegado ao Paysandu, em 1963, em resposta à afirmação de Santo Cristo, Técnico do “Papão”, de que poderia chegar à Seleção Brasileira); “Framengo!” (Resposta dada em um Concurso Interno do Senado Federal à pergunta sobre qual o nome do navegador português que dobrou o Cabo das Tormentas, em 1497); “Porcos e Suecos pela entrada à direita” (Aviso em um porto dinamarquês sobre por onde deveriam entrar os emigrantes da Suécia, atingida por uma grande epidemia de fome em 1773); “Foi gostoso?” (Homens babacas indagando sobre o seu primeiro desempenho sexual com qualquer mulher, imaginando que ela vai ser sincera na resposta); “Filho! Amanhã tudo isto será seu!” (Lula, mostrando o mapa do Brasil a seu primogênito); “Te manda, te manda que lá vem o Davi com os salmos dele” (Componente da tchurma do Rei Davi, quando ele se aproximava); and,  last  but not least:  “Resquiat in pacem”. Simples assim!

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