quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bom dia para as consciências tardias.

Sou sempre tentado a ser onisciente mas sempre a vida me dá um tranco e me recoloca no meu verdadeiro lugar: aprendiz de tudo! Muitas coisas tenho a lamentar mas me despedaço para não possuir a última palavra sobre tudo. Aprendi pela vida e a duras penas, que a máxima Socrática (só sei que nada sei) parece muito com a ansiada verdade. Lutarei até o fim pelo direito de não ser usado como massa de manobra, não perder o senso de criticar o que me parece injusto, mesmo que eu esteja errado, como tantas vezes estive e certamente posso estar agora. Ao longo de uma vida só consegui aprender  que a felicidade não tem porto nem destino, mas reside na jornada. A liberdade total é uma quimera; o dinheiro ainda é a mola de tudo; Deus é usado quase sempre de forma indevida e sem haver passado Procuração a ninguém; a guerra ainda é a solução mais buscada por quem perde a razão e sobeja a força (um recurso sempre desgraçado).  Em nome do amor muito ódio é disseminado. Animais indefesos quase sempre merecem mais atenção que crianças famintas. Diplomas hoje pouco significam num mundo onde a mudança é a regra. Princípios dogmáticos se escorregam por dentro do ralo da realidade. E esta, a realidade, parece não existir mas se transforma na expressão da percepção. A versão vale mais que o fato, restando a esperança de que, afinal, a morte seja o começo e não o fim!

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