domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ufa, foi por um triz!!!!!!!

O que sempre nos foi passado como coisa de ficção científica, agora mostra sua verdadeira cara: existe a possibilidade de sermos extintos, como os dinossauros, por um baita corpo celeste que colida com nosso garboso e azul planetinha. A ciência, infelizmente, é vista como o campo da busca da verdade. Ora, meus amigos, a essência da verdade jamais existiu nem existirá. Os fatos são percebidos por mentes diferentes. Também são insuflados de valores, nossos valores, e todos os juízos factuais transformam-se em juízos éticos. Logo, a ciência é, no fundo, a melhor explicação, a mais lógica sobre todos os fenômenos em geral, ou cada um em particular. Nunca a humanidade deu saltos tão gigantescos como no pós guerra, justamente pelo avanço da ciência e da tecnologia. Fazemos coisas que eram ficção há 24 horas e hoje podem estar nos balcões de consumo até do pobre continente africano. Mas, ninguém se iluda, dois pontos importantes há a observar: o uso que fazemos desse cabedal de conhecimento NÃO É DIRECIONADO POR MOTIVAÇÕES ÉTICAS. Por outro lado, o que antes era universalmente aceito como uma Teoria, nunca pode ser considerado eterno, imutável e universal. Nossas percepções mudam, até impulsionadas pela própria ciência. Gosto sempre de lembrar os dois mil anos no qual a Teoria Geocêntrica foi aceita por todas as comunidades intelectualizadas da época, até por imposição da Igreja. A Teoria Heliocêntrica, um verdadeiro oposto a essa "verdade" veio fazê-la ruir e, hoje penso, estará ela certa? Cacete, estamos todos quietos em casa, os astrônomos e os imensos telescópios, até postados longe da terra, perscrutando o Cosmos infinito (ou quase), sempre nos tranquilizaram sobre a quase impossibilidade de sermos atingidos por um corpo celeste. Como a astronomia possui linguagem matemática ela tem que adentrar na estatística, dentro da Teoria dos Limites (que tendem mas nunca chegam), e aceitar que existem POSSIBILIDADES nunca CERTEZAS de que esse fato jamais se sucederá. Sempre fomos tranquilizados quanto a isto; existe uma chance em um quatrilhão de eventos, que tragam um puta cometa pra destruir nosso planeta; só nunca inverteram a ordem da frase para dizer que TEMOS UMA CHANCE REAL, AINDA QUE REMOTA, de sermos arrebentados por um corpo celeste. Ou ainda, coisa parecida, que um pequeno desses corpos, que se agiganta nos estragos, venha a cair não nas estepes russas mas no meio de Manhattan, dizimando milhões de pessoas. Porra, o fragmento que caiu na Rússia, absolutamente despercebido pelos nossos múltiplos e potentíssimos meios de percepção de altíssima tecnologia, trouxe uns pipocozinhos  equivalentes só a TRINTA BOMBAS ATÔMICAS JOGADAS EM HIROSHIMA. Uns estalinhos de nada! Ninguém falou antes. Ninguém avisou. Temos escudos protetores de armas, geringonças fantasmagóricas do Guerra nas Estrelas do Reagan, mas incapazes de perceber uma caixa de sapatos ou melhor, vamos combinar, um fusquinha que, de repente, assume condição apocalíptica. E olha que um troço do tamanho de meio campo de futebol passou raspando por nós, no mesmo dia, em sentido contrário. Os caras viajam algo como 30.000 km/h. Já imaginaram se essas duas coisinhas se chocam a 10.000 km de altitude em cima da Terra. Acaba tudo, meu amigo! E agora não estamos usando a malfadada, malsinada e mal amada Teoria da Conspiração. Estou lidando com fatos, my friend. Escapamos por pouco. E sempre somos levados a pensar que, pela terrivelmente tranquilizadora estatística, esse fato só se repetirá daqui a três bilhões de anos. Duvido muito. Mas, mesmo que assim seja, nesse tempo ainda provavelmente terão parentes nossos por aqui, ou não? Sei lá! Só sei que a ciência caminha pela refutação das teorias e que, de vez em sempre, trás uma nova "verdade" em substituição a outra. Assim a ciência avança como tijolos numa parede em uma construção inacabável. Sei não, mas se eu fosse dos governos que dirigem a NASA, a Agência Espacial da Rússia ou da China, mandava chamar esses espiões do Cosmos e enfiava metas fatais na cara deles, do tipo: me remonta uma teoria séria sobre essa porcaria, se não mando todo mundo pra rua e deixo nosso futuro ao que parece ser o que ele sempre foi: pura obra do acaso ou plano de Deus! Né?

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