Bom dia, com
algum economês. Quando eu era criança ouvia os adultos dizerem: vamos para
Portugal semana que vem e depois iremos para a Europa! Estavam certos pois, no
pós guerra, Portugal, Espanha, Grécia, Turquia, os demais países menores
envolvidos no conflito e todo o leste europeu eram subdesenvolvidos
meeeeeeeeesmo! Precisaram de injeções maciças de milhões de dólares, através do
Plano Marshall elaborado e todo financiado pelos Norte-Americanos que saíram do
conflito como a maior potência econômica mundial. Tirando Itália e Alemanha que
logo aderiram, mesmo na porrada, à democracia, os outros viviam sob ditaduras
sanguinárias (Stalinista no Leste, Salazar e Franco na P. Ibérica além dos
generais Gregos e Turcos). Com a crescente onda de unificação Europeia (MCE e
outras iniciativas) que culminaram na União Europeia e adoção do Euro pela
maioria dos países daquela então rica parte do mundo, Governos como o Português, Espanhol, Turco e Grego (a
Turquia com algum atraso por ser de maioria muçulmana) receberam bilhões de
dólares do Fundo Europeu numa tentativa de equalizar economias tão distintas.
Houve farra na gastança, desvios, politicagens e, só para ficar no exemplo dos
patrícios e espanhóis, eles tomaram conta de parte da telefonia móvel na
América do Sul e, especialmente os espanhóis, saíram a comprar bancos como
bananas na feira. Deu no que deu! Essa farra fiscal durou até os Estados Unidos
fazerem água em 2008, estourando um déficit público impagável e o Consenso de
Washington foi desmascarado como iniciativa para fazer os países periféricos
(BRIC, notadamente) sangrarem divisas para rolagem da dívida dos ricos. O
Sistema Financeiro Internacional começou a dar sinais de falência quando o
dinheiro do mundo passou para o capital especulativo estancando o
desenvolvimento imprescindível das economias; o desemprego pôs a nu os
astronômicos salários de bancários (Diretores, claro) como também das horas
operárias absurdas cobradas de empresas fazendo downsizing e reengenharia; a estagflação mostrou sua cara e o mundo
acordou sabendo, como já disse antes, que riqueza não é papel pintado de verde
mas mercado interno forte, produção, pouca especulação e convívio com taxas de
inflação aceitáveis como proposto por Lord Keynes, no New Deal. Percebeu-se que o “MERCADO” não tem endereço nem CNPJ e
que, pra ganhar dinheiro, há que dar duro e não repassar para imigrantes
famintos todos os “trabalhos de graxa” que ninguém mais quer fazer. Se você
joga na Bolsa saiba que, quando um país desses “quebra” quem paga é o povo e
vai estourar nos seus ativos. Ela é democrática nos ganhos e socialista nas
perdas. A estrutura financeira do mundo desabou. Temos que ser um dos novos
exemplos emblemáticos: baixar impostos da produção e consumo, continuar com o
melhor meio rural do mundo e trabalhar a tecnologia, a educação e a saúde. O resto a gente tira de
letra, com meio mundo quebrando em volta. Temos que liderar um novo Sistema.
Apenas para não deixar cair no esquecimento, é bom lembrar que essa nova Dama
de Ferro (neo-Margerth Thatcher), no caso, de aço inoxidável por ser alemã,
dona Angela Merkel, a que mais vocifera pra arrebentar com países europeus periféricos
como Grécia, Portugal e Espanha, exigindo-lhes que percam a capacidade de
gestão de sua dívidas para um comitê presidido pelo Banco Central Alemão,
parece esquecer que esses três países participaram do grupo de economias europeias
que perdoaram dívidas de guerra alemãs, vindas dos dois conflitos mundiais,
além de emprestar muitos dólares de suas reservas, A FUNDO PERDIDO. Já dizia
minha bisavó Cunhã: bocado comido, bocado esquecido! Simples assim!
Dama de aço inoxidável, eheheheheheheheh!
ResponderExcluirSabia que dia desses ela confundiu a Rússia com a Alemanha ao apontar Berlim em um mapa geográfico?
Pois é.
Papai, a melhor solução para a encomonia mundia é mesmo a profecia maia se concretizar e esse mundo ir pras cucuias no final do ano, dando início a uma nova era.
Como diz um amigo meu, o ser humano é um fiasco...não deu certo! Logo, era de se esperar que as cousas geridas por ele - notadamente aquelas que envolvem (ganho de) dinheiro ficassem da forma como ficaram.
E aí, vamos esperar o 12/12/2012 juntos, tomando uma cerveja?