A Coréia do Sul foi um país criado, em 1945, de uma briga entre irmãos. Natureza inóspita, pouquíssimos recursos naturais, bacia hidrográfica pobre, muito pouca água potável, clima duro, montanhas escarpadas. Se compararmos esse país com o Brasil ,na ápoca chegava a parecer piada, num exercício simples de futurologia, apostar nela contra o Brasil todas as fichas na virada do século XX para o XXI, exatos 45 anos depois. Um nada em tempo histórico. No entanto a Coréia do Sul é a 13a. economia do mundo, SEM MAQUIAGENS e enquanto o Brasil de hoje está mortificado por perder pontos em uma agência de risco de investimentos a Coréia do Sul continua batendo recordes sobre recordes em sua situação de país que gerou a maior revolução na educação no mundo inteiro e cada vez mais se aproxima de um país de primeiro mundo, sem pobreza e miséria, numa posição de quase vanguarda nas pesquisas sobre as últimas tecnologias e descobertas científicas. Continuamos sendoum país portentosamente mais rico mas patinamos nesses 45 anos enquanto a Coréia do Sul, bom quanto a ele, melhor dirão as estatísticas internacionais da ONU, FMI e OCDE. Pincei, num excelente artigo, o que vai escrito em seguida. Não é leitura melhor para um domingo pois pode aumentar sua tendência a sentir náuseas. O artigo é de novembro de 2011 mas o câmbio é corrigido para hoje!
O salto sul-coreano de um país agrário para
líder em pesquisa e tecnologia atende pelo nome educação.
O foco veio da necessidade das indústrias na formação de recursos humanos e na valorização do professor. Em 20 anos, o salário saltou de US$ 200 (R$-420,00)) para US$ 5 mil (R$-12.000,00) ao mês, ao câmbio de 05 de janeiro de 2014. O cearense Soleiman Dias trabalha há 11 anos como professor em Seul e destaca que há, neste momento, uma nova transformação:
- Hoje, o foco é formar um aluno mais criativo.
O ensino fundamental tem nove anos. Nos seis primeiros, é obrigatório. Para universalizar a educação de qualidade, os conteúdos chegam a todos os cantos do país por uma rede de TV.
A avaliação de professores é uma realidade nas escolas coreanas.
São turmas pequenas, de no máximo 35 alunos, constantemente subdivididas para aulas de diferentes disciplinas. Uma das fixações, o ensino da língua inglesa, ocupa sete horas semanais e é feito em turmas com 10 alunos. São 16 professores de países onde o inglês é a língua principal.
Estudar é uma disputa. Um dos pontos da cultura do país é ser o primeiro e estar sempre entre os melhores. Além do inglês, os estudantes tem duas horas de Educação Musical por semana. As salas são equipadas com pianos.
A competição, saudada por alguns, é vista por outros como pressão sobre as crianças. ]
As escolas garantem que o ensino se baseia em fazer com que os alunos tenham suas próprias opiniões e as expressem. Uma das metas é formar líderes. Esta é também a filosofia que impulsionou o país...
A educação, como se pode ver, sempre vai fazer toda a diferença.
VEJA COMO A RECEITA É SIMPLES! Claro que sem corrupção!
1. Concentrar
os recursos públicos no ensino fundamental – e não na universidade – enquanto a
qualidade nesse nível for sofrível
2. Premiar
os melhores alunos com bolsas e aulas extras para que desenvolvam seu talento
3. Racionalizar
os recursos para dar melhores salários aos professores
4. Investir
em pólos universitários voltados para a área tecnológica
5. Atrair
o dinheiro das empresas para a universidade, produzindo pesquisa afinada com as
demandas do mercado
6. Estudar
mais. Os brasileiros dedicam cinco horas por dia aos estudos, menos da metade
do tempo dos coreanos
7. Incentivar
os pais a se tornarem assíduos participantes nos estudos dos filhos
Fontes: Valor Econômico, Uniemp e Educarparacrescer.
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