quarta-feira, 19 de março de 2014

AS TRÊS FACES DE UM CAMALEÃO!

A Rússia é imperialista desde o ventre de sua mãe, não fosse ela chamada a mãe-Rússia por seus nacionais. Em breve cronologia, esse espírito começou a ser materializado por Pedro I, O Grande, conquistando a Polônia, a Finlândia, a Livônia, a Estônia, mantendo forte influência militar sobre a Suécia e a Prússia. Só foi detido ppelos Turcos (em Azov). Foi fixado em definitivo pela Teuto-russa Catarina II, A Grande, que fez um estrago chegando ao Mar do Japão. Era tão forte o expansionismo Russo que só ele pode deter o hiupérimperialismo nipônico que foi surrado pelas Rúsias e foi brigar na China e Indochina. Com o advento do Socialismo, esse expansionismo conheceu seu apogeu com a criação da União Soviética a qual anexou dezenas de nações eslavas e outras asiáticas e que nada tinham de eslavas: os "quistões". A Ucrânia entrou nessa, mas, desde cedo, já servia como celeiro da Rússia, tendo capitaneado os dois episódios de terra arrasada, queimando tudo o que seria comestível, nas eras napoleônicas e nazista. Kruschev, num enorme porre de vodka (situação vivida por 101% dos russos adultos), fez uma gracinha, em 1954, devolvendo a península da Criméia para a Ucrânia, mas uma Ucrânia anexada, sem perceber que ali estava Sebastopol, a maior base naval soviética, situada no Mar Negro. Com o esfacelamento da URSS e a trasnsição da glasnost de Gorbachev a Yeltsin, obviamente que o imperialismo nunca morreu na alma russa, notadamente quando Mr. KGB assumiu um poder só comparável aos tzares e dirigentes soviéticos. Putin nunca engoliu a localização estratégica da Ucrânia, como um punhal fincado no coração de acesso a Moscou, notadamente depois que essa República pasou a convulcionar-se, desde os anos 90, com golpes e envenenamentos de Chefes de Estado que pelo menos não eram hostís a Moscou. A Ucrânia, detentora das maiores reservas de gas natural, ferro e alimentos (trigo e batata principalmente) de toda a Europa, passou a ser óbvio risco à liberdade de movimento de Putin e sua política pendular de atração dos vizinhos. Nada melhos do que usar a Criméia para ter o pretexto de retomar aquilo tudo. A Criméia e formada por 60% de russos PUROS, 27% de ucranianos eslavos (misturados) e 13% de tártaros crimeianos (nômades desde Kublai Khan), sempre se sentiu russa. O plebiscito não precisaria de tropas russas para ter um resultado favorável de 97% pois os crimeianos são russos. Ponto e fato! As tropas vêm garantir que a Europa e os Estados Unidos não venham se meter em Sebastopol, notadamente. Com manobras de miulhares de soldados, tanques e aviões ao longo de sua fronteira, a Ucrânia me parece inerme diante da influência Putiniana e tudo é uma questão de tempo. Logo, o expansionismo é um fato! A posição estratégica da Ucrânia, com seus imensos recursos naturais é um fato! A anexação da Criméia é um fato! Resta saber quanto tempo a Ucrânia resistirá à pressão da Rússia até sucumbir via parlamentos comprados e plebiscitos sob baioneta. Uma coisa é certa: Europa e USA ficarão berrando pela inoperante ONU, porque ninguém tem colhões para enfrentar o portentoso arsenal ruso, o maior individualmente considerando, do mundo. Termino dando um pequeno exemplo: o pequeno Uruguai (nossa Criméia no sonho ou pesadelo) seria formado por 60% de brasileiros, lá há mais de um século e meio de aculturação e miscigenação, 27% de argentinos e 13% de uruguaios natos. O Brasil imperialista vai lá e domina estratgicamente a República Oriental e realiza um plebiscito pra saber que nacionalidade os "uruguaios" gostariam de ter. Quem ganharia? Simples assim!

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